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Loja Phoenix - Rito Moderno

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Sobre Nós

Phoenix – O inicio
Relato do irmão Marcelo Tostes

A loja foi fundada em 22 de julho de 1985.
Éramos, os fundadores, de todos, originários da “Amor e Caridade 4” do GORGS. Rito E.A.A., Clássico.
O Ir. José M. Chaves tinha cumprido o período como Venerável, tempo este, em que eu e os irmãos Mario Requião, Pedro Urdangarin, Paulo Machado fomos, por ele, iniciados.
Éramos um grupo do qual faziam parte, também Edmar Ávila, Amael Beethoven Villar Ferrin, Leonardo Kolodny. A orientação que recebêramos do Chaves era maiúscula, forte, solidária e trazia um componente épico, que dava a forma do que era ser Maçom e a distinção de pertencer a Maçonaria. A venerância que sucedeu, nem de longe alcançava aos nossos anseios.

Para evitar dimensões no seio da loja, resolvemos sair. Fundar uma nova loja, já que éramos 7.

Eu era vice-presidente do T.C. E no meu gabinete fizemos as primeiras reuniões e, em uma delas foi aceita a sugestão do irmão Edmar: se chamaria Phoenix nossa nova loja e adotaríamos o REAA. Foi aceita por unanimidade, a proposição.

Por proposta do IR. Kolodny convidamos o irmão Abraão Nudelmann para o grupo dos fundadores. Buscava-se um Templo e surgiu a oferta da loja L. Moreira Guimarães para que nós a usássemos nos Sábados. Aceitamos.
Era guarda do Templo, o irmão Plínio Daniel Machado que de logo se juntou ao grupo, como fundador, e, até sua morte permaneceu no quadro da L. Phoenix. Ele trouxe os irmãos César P. Ribeiro, Thales Chaves e Mario Lessa, este decisivo na entrega do horário das quartas-feiras para trabalhos na loja.
O venerável instrutor foi Ir. José M. Chaves e o primeiro venerável eleito por aclamação (costume salutar que nos norteia) foi o irmão Amael B. V. Ferrin. Sucedeu-o Ir. J.M. Chaves, depois Marcelo, Rui, Paulo Pinto, Thales, César, Athanasio, Pádua, César Cordeiro e agora Dangui.

A loja amadureceu e, ao tempo da venerança do Ir Paulo Machado, em votação, optamos pela mudança do Rito, adotando o Ritual Francês Moderno que, a nosso ver, cumpria melhor a nossa máxima – LIBERDADE ABSOLUTA DE CONSCIÊNCIA.

Relato do irmão Cesar Augusto Pinto Ribeiro

Fui agregado a Loja Phoenix no ano de 1987. Já era Mestre iniciado na Loja Moreira Guimarães.

Nestes anos a Phoenix, cresceu, amadureceu e hoje tem seu vôo cada vez mais alto, é uma Loja onde se pratica a solidariedade, a fraternidade e a verdadeira maçonaria.

Vivemos, na Phoenix, momentos de alegria, tristeza e dor. E sempre tivemos presente à frase do Irmão Marcelo “O Mestre se conhece na adversidade”.

Dominar a arte real exige tempo compreensão e sensibilidade e estrema paciência enquanto se aprende as habilidades básicas para ser maçom. Inclui-se no aprendizado o desejo de experimentar, fracassar, arriscar, conhecer frustrações e mesmo desespero, antes de poder alçar vôo na criação própria.

A magia não é prerrogativa do feiticeiro, nós da Phoenix, somos mágicos, criamos mistério de cada dia – os segredos fazem dentro de cada um, elimina o tédio e eleva a existência alem do espaço e do tempo.
De algum modo, embora limitada e secretamente, todos nós dependemos uns dos outros. O rio percorre seu curso, não podemos escapar de nos movermos juntos, uma palavra, uma ação, um sentimento expressado nos momentos mais difíceis nos torna cada vez mais irmãs da Phoenix. “Pois nós bem sabemos aprendemos que” –” Nenhum homem é uma ilha em si mesmo, cada um é uma porção do continente, uma parte do oceano”.

A Phoenix dos irmãos que já foram e nos deixaram lições de que a morte não tem segredos, no fim de tudo nada nos pertence. Isto é verdade na natureza, assim como na vida humana. Mesmo as montanhas de granito fragmentam-se em pó e deixam pedras cercando seus mistérios.
Sonhamos nas asas na Phoenix por um mundo melhor, por igualdade, liberdade e fraternidade entre homem e pássaro, somos pássaros pois só assim temos absoluta liberdade de consciência.

Quando Zaratustra fez trinta anos, deixou sua Pátria e sua gente e o lago de Urni e foi para montanha.
Ali gozou, com seu espírito, sua solidão.
Não se cansou. Por fim, o coração transformou-se-lhe e, uma manhã, levantando-se com a aurora, saiu de sua caverna, com sua águia e sua serpente, e  pondo-se diante do sol assim lhe falou: “ OH ”! Grande astro; que seria da tua felicidade se não tivesse a mim para iluminar?...